domingo, 27 de janeiro de 2008

Organização da São Silvestre divide opiniões


por Alexandre Koda 03/01/08 - 16:44h
Antonio afirma que a organização melhorou um pouco, mas ainda está longe de ser boa como em outras provas Foto: Tom Papp/ www.webrun.com.br
Os organizadores da São Silvestre fizeram algumas mudanças na prova deste ano para melhorar os pontos falhos, seguindo reivindicações de atletas e treinadores, segundo informou Manuel Arroyo, o Vasco, um dia antes da prova. O responsável técnico pela competição afirmou que eles estavam preparados para receber os 20 mil inscritos deste ano. O fisioterapeuta Francisco Zanardini correu pela segunda vez e comenta que a organização está de parabéns pelo trabalho efetuado no último dia 31 de dezembro. “É natural que a cada ano tenha uma melhora, então acho que eles conseguiram acomodar todo mundo”. Ele diz ainda que se sente muito bem recebido em São Paulo. “Ano que vem se Deus quiser eu virei de novo do Paraná e espero que isto se torne uma tradição para mim e para a minha família”. Já o contador Antonio Colucci parece não concordar muito com Francisco. Entrevistado antes da prova, ele disse que pretendia correr abaixo de 1h15, tempo obtido em 2005 e também queria checar se a estrutura estava melhor organizada, para “tirar a zica”, mas segundo ele, a “zica ganhou de goleada”. Problemas - Sobre a largada, ele comenta que foi a mesma desorganização de sempre, com um forte cheiro de urina, já que os corredores que madrugaram para largar na frente não hesitaram em fazer as necessidades no meio da rua e em cima dos companheiros. “A largada conjunta ficou ruim do mesmo jeito, com mais pessoas querendo aparecer, mas no meio do percurso deu para sentir a multidão, a massa não parava nunca”. Segundo Antonio, o primeiro posto de água era só no quarto quilômetro, motivo pelo qual ele já se preveniu e levou uns copos na mão desde a largada. “Quando as pessoas chegavam no posto de abastecimento, parecia que estávamos no deserto do Saara, tamanho o desespero”, lembra o corredor que diz também que a água estava quente. No meio do trajeto ele começou a sentir dificuldades, chegou a caminhar, mas não deixou o bom humor de lado. “Fiz bolha no pé e tive problemas com uma unha encravada. Até o quilômetro 10 estava bem, mas próximo da Avenida Rio Branco percebi que não ia dar e resolvi andar mesmo”. A partir deste ponto surgiu um corredor vestido com camisa e bandeira do São Paulo Futebol Clube e Antônio resolveu acompanhá-lo. “Passei a correr com ele, só para comemorar o ano novo, fazer festa mesmo”. O famoso “curral” pós chegada, local onde os competidores se aglutinam para acessar o local de entrega de chip e retirada de medalha foi muito criticado em 2006 por ser muito apertado. “Desta vez eles aumentaram o portão, tinha duas entradas e, comparado com o ano passado, foi muito melhor, mesmo assim ainda não é o ideal”, finaliza Antonio que marcou 1h35 de tempo líquido.

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